Tem artrite reumatóide? Aprenda a gerir a sua mobilidade com uma app que o ajuda a controlar os sintomas

Não há cura para a artrite reumatoide, por isso o objetivo é ajudá-lo a gerir a doença de forma eficiente. Descubra como MyTherapy o pode ajudar com o seu tratamento...

Uma app para os pacientes com artrite reumatóide controlarem o seu bem-estar

A artrite reumatoide (AR) é uma doença crónica que faz com que as articulações fiquem inflamadas e doridas. A longo prazo, a doença pode levar à degeneração e deformação das articulações. Quando se espalha para áreas como os pulmões, o coração ou os olhos, também pode causar ataques cardíacos e enfartes. Embora não exista cura para a doença, é possível reduzir os sintomas, abrandar a progressão e reduzir o risco de complicações com várias formas de medicação. Cumprir com a medicação pode ser complicado, especialmente se tiver muito a passar-se na sua vida. Felizmente, as apps podem ser uma mais-valia na gestão da AR.

Todo o seu tratamento para a artrite numa única app

Um lembrete de medicamentos e muito mais: Esta app engloba todo o tratamento da artrite reumatoide (gratuito, iOS, Android)

A aplicação MyTherapy foi desenvolvida a pensar nas pessoas com doenças autoimunes como a AR. A MyTherapy pode oferecer apoio de diversas formas. Primeiro, gera lembretes para os medicamentos, que especificam o horário e a dosagem de medicamentos importantes, incluindo medicamentos antirreumáticos, tratamentos biológicos e analgésicos. Estes medicamentos podem ser adicionados ao digitalizar simplesmente o código de barras na embalagem. Para além disso, a MyTherapy inclui um diário de saúde. É através dele que se tornar possível monitorizar os sintomas de AR, bem como várias medidas como o seu peso ou a quantidade de Proteína c-reativa no seu sangue. O diário de saúde pode dar-lhe a si e ao seu médico uma noção da doença e da sua progressão. Pode indicar-lhe se o tratamento atual está a funcionar ou se podia ser ajustado para ser mais eficaz. Além dos lembretes de medicação e do diário de saúde, MyTherapy inclui ainda várias outras funções para apoiar os pacientes de AR, como a possibilidade de gerar alertas para as suas marcações com o médico ou fisioterapeuta. A app é fácil de entender e usar porque está sempre a ser otimizada em função do feeback dos utilizadores. Pode ser usada por pacientes com idades e gravidade de artrite reumatoide diferentes, oferecendo uma preciosa ajuda na gestão dos sintomas de uma doença debilitante.

A artrite reumatoide afeta o revestimento das articulações

A artrite reumatoide (AR) é uma doença crónica que afeta as articulações, fazendo com que fiquem dolorosamente rijas e inflamadas. Ao contrário da osteoartrite, em que o dano é maioritariamente causado pelo desgaste, a AR ataca diretamente o revestimento das articulações.

A AR é uma doença autoimune. Isto significa que o sistema imunitário do corpo, que costuma atacar agentes externos como bactérias e vírus, ataca por engano o revestimento das articulações e faz com que inflamem. A inflamação leva à expansão da membrana sinovial, um tecido que reveste o interior das articulações e produz o fluido lubrificante que permite que os movimentos fluam. Esta expansão da membrana sinovial é o que leva a que as articulações inchem e causem dores. Embora a AR afete maioritariamente as articulações das mãos, pés e pulsos, também pode causar danos em outras partes do corpo, como os olhos, a boca e os pulmões.

Normalmente os efeitos da AR são assimétricos, por isso se um dos pulsos for afetado, o outro também é. A AR pode levar à perda de cartilagem e a deformações nas articulações.

A artrite reumatoide afeta aproximadamente 0,3 a 04% da população portuguesa e 1% da brasileira. A doença pode surgir a qualquer idade. No entanto, é mais frequente começar entre os 40 e os 50 anos. As mulheres têm o triplo das probabilidades de ser afetadas em comparação com os homens.

As causas da artrite reumatoide não são claras

Tal como na maioria das doenças autoimunes, não se sabe exatamente o que causa a artrite reumatoide. Mas há vários fatores de risco. Há, por exemplo, alguns indícios de que a doença pode ser hereditária, embora o risco seja baixo. Por outro lado, alguns cientistas acreditam que a AR pode ser causada por hormonas específicas, particularmente pelo estrogénio. Isto deve-se ao facto das mulheres, que têm níveis maiores de estrogénio, estarem mais sujeitas a desenvolver AR do que os homens. Finalmente, também os fatores ambientais podem causar AR. Há indícios de que as pessoas que fumam podem ter um risco mais alto de desenvolverem a doença. Para além disso, a exposição a certas substâncias, como o amianto ou a sílica, ou até o excesso de peso e obesidade, podem aumentar as hipóteses de desenvolver artrite reumatoide.

A artrite reumatoide pode afetar mais do que as articulações

A AR começa por afetar as articulações mais pequenas, como as dos dedos das mãos ou dos pés. Quando a doença avança, começam a ser afetadas articulações maiores, como as dos pulsos, joelhos, cotovelos, tornozelos, ombros e ancas. Geralmente, os sintomas da artrite incluem:

Para além dos sintomas que afetam diretamente as articulações, a AR pode causar outros sintomas como febre, fadiga, perda de apetite e de peso. A inflamação também pode afetar outras áreas do corpo, causando sintomas como secura dos olhos e dores no peito.

Se tiver algum destes sintomas, deve visitar o seu médico. A AR é difícil de diagnosticar, especialmente na fase inicial, porque os sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças e porque não existe um teste específico que a diagnostique. O médico diagnostica AR depois de fazer um exame físico e de pedir várias análises sanguíneas que excluam as outras doenças que possam estar a causar os sintomas. Estes testes incluem averiguar a velocidade de hemossedimentação (ESR) ou a Proteína c-reativa, indicadores comuns de que há inflamações no corpo. Para além disso, podem ser feitos testes sanguíneos para verificar se há fator reumático ou Anticorpos antipeptídeos citrulinados. O médico também pode fazer testes como raio-X, ressonâncias magnéticas ou ecografias para monitorizar a progressão da AR ao longo do tempo e averiguar a gravidade da doença.

Tomar medicação para lidar com a artrite reumatoide

Infelizmente, a AR é uma doença crónica e não pode ser curada. Mas é possível lidar com os sintomas e abrandar a progressão da doença através dos diversos tipos de medicação. Estes costumam estar divididos em duas categorias: fármacos antirreumatismais modificadores da doença (DMARDs) e tratamentos biológicos. Estes medicamentos podem ter vários efeitos secundários e pode levar algum tempo até encontrar aquele com que se sente melhor.

Os DMARDs costumam ser eficientes a reduzir os sintomas e a abrandar o progresso da doença. Bloqueiam certos químicos que são libertados para o sistema imunitário e que atacam as articulações. O mais comum é o metotrexato, mas alguns dos outros são a leflunomida, a hidroxicloroquina e a sulfassalazina.

Os tratamentos biológicos funcionam ao prevenir certas substâncias no sangue de ativirem o sistema imunitário de forma a que ele ataque as articulações. São uma forma mais recente de medicação e costumam ser administrados por injeção, tal como as DMARDs. Estes agentes biológicos incluem o etanercepte, o infliximab, o adalimumabe, o certolizumabe pegol, o golimumabe, o rituximabe e o abatacept.

Em adição aos DMARDs e aos tratamentos biológicos, pode ser necessária medicação para lidar com a dor ou inflamação. Estas incluem os fármacos antirreumatismais modificadores da doença (DMARDs) e os corticosteroides.

Para além da medicação, da fisioterapia e da terapia ocupacional, pode ser-lhe recomendado que melhore a forma física, a flexibilidade e a força muscular. Para além disso, nalguns casos de AR, os danos nas articulações podem ser tão severos que é preciso cirurgia para corrigir as deformações.

Comece a usar MyTherapy – para ter paz de espírito, todos os dias

A artrite reumatoide causa problemas debilitantes nas articulações. Embora não exista cura para a doença, os sintomas podem ser aliviados e a progressão pode ser abrandada através do tratamento com vários tipos de medicação. Foi para ajudar os pacientes com a adesão medicamentosa – o que é mais complicado do que parece – que a smarpatient desenvolveu a MyTherapy. A app cria lembretes para a medicação, o que torna o desafio de cumprir com a medicação numa simples lista de tarefas cujos os itens podem ser riscados à medida que o dia passa. Além disso, a app inclui um diário de saúde que pode ser usado para controlar os seus sintomas e medições. O diário pode ser impresso e partilhado com o seu médico, que o pode usar para ter uma noção da doença e ajustar o plano de tratamento no que for necessário. MyTherapy foi desenvolvida para poder ser utilizada por pacientes de qualquer idade e com qualquer forma de AR. Pode ajudar a que sinta maior controlo sobre a sua a sua doença e a que possa levar uma vida mais ativa e relativamente normal.

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